Vale apoia estudo epidemiológico para COVID-19 em Itabira

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Mineradora vai doar 10 mil kits de testes rápidos e Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para serem utilizados pelos profissionais da saúde durante a realização da investigação

Em apoio à Universidade Federal de Itajubá (Unifei) e a Prefeitura de Itabira, a Vale vai doar cerca de 10 mil kits de testes rápidos e Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para serem utilizados na realização de um estudo epidemiológico no município. O estudo é um projeto da Secretaria Municipal de Saúde e possibilitará a avaliação da prevalência da infecção pelo novo Coronavírus e sua evolução na cidade.
Além dos testes, a empresa vai disponibilizar equipe técnica e veículos para o transporte dos profissionais da saúde que vão coletar os dados para o estudo. O trabalho desses profissionais será desenvolvido em todas as regiões do município, em quatro ciclos, com intervalo de 15 dias. Serão realizados 2.352 testes em cada ciclo, conforme planejamento da Secretaria Municipal de Saúde, que escolherá o público-alvo do inquérito epidemiológico por sorteio eletrônico.

Testagem de empregados
Desde o início da pandemia, a Vale vem realizando uma série de ações para prevenir e mitigar os efeitos provocados pela COVID-19. Na segunda quinzena de maio, a empresa começou a fazer testes para detectar o novo coronavírus em todos os seus empregados próprios e, também, nos trabalhadores de empresas que prestam serviços e estão nas operações. Os empregados continuam testados em ciclos de 21 dias como forma de proteção à saúde de todos.
O teste rápido sorológico é capaz de apontar se a pessoa teve contato com o vírus, mesmo sem apresentar sintomas. A medida permite que as pessoas sejam orientadas quanto a quarentena, isolamento social e demais cuidados necessários, o que contribui para evitar o contágio do vírus no ambiente de trabalho e na comunidade.
Após os testes, a equipe de saúde da empresa comunica os resultados aos órgãos competentes. “Os testes ajudam a proteger a todos: as pessoas identificadas como caso suspeito ou confirmado devem ser isoladas para evitar a contaminação de colegas e familiares e monitoradas por profissionais de saúde. Todas as demais devem continuar se cuidado, praticando as medidas de higiene e de distanciamento social”, reforça o médico Paulo Lima, líder de saúde e bem-estar da Vale.

Padrões mundiais
Além, da testagem em larga escala, a Vale adotou padrões de segurança de nível mundial em todas as suas operações. A empresa reduziu, significativamente, seu efetivo administrativo e operacional, de forma a manter apenas os serviços essenciais.
Além do trabalho remoto adotado desde 16 de março para empregados próprios e terceirizados cujas funções são elegíveis a home office, a Vale colocou em prática uma série de ações para proteger a saúde e a segurança de seus empregados, conforme premissas da OMS:
– Trabalhadores acima de 60 anos ou com fatores de riscos estão sendo mantidos em casa;
– Instalação de câmeras térmicas nas portarias das unidades de Minas Gerais, Espírito Santo, Pará e Maranhão;
– Restrição de acesso nas portarias e entrada apenas de fornecedores essenciais, como os de alimentação, água e transportes;
– Triagem diária na chegada dos trabalhadores, com aferição de temperatura corporal e apresentação do cb
– Ao identificar qualquer sintoma gripal, através de check list diário, o empregado recebe recomendação para ficar em casa por 14 dias e passa a ser monitorado;
– Suspensão de todas as obras de construções não essenciais;
– Reforço do protocolo de limpeza e desinfecção em todos os ambientes das unidades operacionais e equipamentos;
– Uso obrigatório de máscaras em todas as unidades;
– Medidas de distanciamento social, com aumento da frota de ônibus para reduzir lotação, maior distanciamento nos restaurantes, alteração dos horários de entrada e saída para evitar aglomeração, entre outras medidas.