Flitabira traz várias atrações culturais para a cidade

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O Grupo de Dança Primeiro Ato é um dos convidados da programação infantojuvenil do Festival Literário Internacional de Itabira, o Flitabira, que acontece entre os dias 30 de outubro e 3 de novembro no município mineiro, que fica a 100 km de Belo Horizonte. O grupo vai apresentar os espetáculos “Pó de Nuvens: Revoada”, com concepção e a coreografia de Denise Namura e Michael Bugdahne; e  “Quebra Cabeça”, com concepção e direção de Paulinho Polika.

O teatro da Fundação Cultural Carlos Drumond de Andrade receberá Pó de Nuvens do Grupo 1º Ato.     foto: Guto Muniz

As apresentações acontecem no dia 3 de novembro, domingo. Na parte da manhã, às 10h50, o espetáculo “Pó de Nuvens: Revoada” estará no Teatro da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade. Dedicado a todos aqueles de quem já sentimos falta, a obra pode ser vista como uma travessia. Travessia de uma temporalidade onde o passado, presente e futuro se misturam para se tornar um tempo além do tempo. Organizado como um livro com capa, capítulos e contracapa, dois grandes mineiros são companheiros dessa viagem: João Guimarães Rosa e Milton Nascimento. Navegando entre o prosear mineiro e o silêncio cheio de promessas, entre o nada e o tudo, entre o mar de montanhas e as estradas de terra vermelha, os caminhos nascem e se cruzam pouco a pouco, em um movimento coreográfico feito poesia. A concepção e a coreografia são de Denise Namura e Michael Bugdahn, enquanto a direção de produção é de Suely Machado, idealizadora do Grupo Primeiro Ato. Com produção de Regina Moura, a montagem estreou em 2012.

Quebra Cabeça, do Grupo de Dança 1º Ato será a outra atração do da trupe no Flitabira.            foto: Guto Muniz

E no dia 3 de novembro, às 15h, acontece a apresentação de “Quebra Cabeça”, de concepção e direção de Paulinho Polika. O espetáculo, apresentado em praças, palcos e ruas, revela a vocação do Primeiro Ato em mesclar a dança a outras manifestações artísticas como o teatro, o circo e a mímica. O resultado é uma montagem leve e divertida, de fácil identificação. Rir, divertir, brincar. A interação entre o público e os bailarinos é ponto alto de “Quebra-Cabeça”, espetáculo concebido em 1989.