Muita gente ainda hoje nega as mudanças climáticas. Empresas, lideres políticos, religiosos, celebridades, agem, sobretudo na internet, para desinformar a população, fazendo o público acreditar que o mundo não está mudando como resultado da ação humana.
Pela primeira vez, uma conferencia sobre as mudanças climáticas da ONU vai discutir a integridade da informação nas negociações oficiais.
Neste contexto, a discussão do papel do jornalismo para o combate a desinformação é um dos temas aqui na COP30, em Belém, no Pará.
O Brasil lançou uma iniciativa global, com mais 11 países, para integridade da informação sobre a mudança do clima. João Brant, secretário de políticas digitais da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, diz que a COP avança ao trazer o tema da desinformação para a agenda de debate.
A organização não governamental Repórteres Sem Fronteiras monitora a violência contra jornalistas em torno da agenda da mudança do clima no mundo inteiro. Bia Barbosa, coordenadora de incidência da organização, destaca o papel dos profissionais de imprensa na garantia da informação sobre a crise pela qual o mundo passa.
Samantha do Carmo, da Associação de Jornalismo Digital, que reúne portais de notícias locais brasileiros, ressalta a importância de fortalecer o jornalismo local para aproximar a população de pautas sobre mudança climática.
A iniciativa global liderada pelo Brasil busca reconhecer as ameaças à integridade da informação sobre o clima, envolvendo os diversos países na proteção da liberdade de expressão e na promoção de informações confiáveis.
Fonte: Agência Brasil




