VINHETA CRIANÇAS SABIDAS🎶
SUBVINHETA: Trilhinhas Amazônicas🎶
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SUBVINHETA: Episódio 2 – Turismo, ciência e descobertas incríveis
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MADU: Oi pessoal, voltamos com o segundo episódio do Crianças Sabidas sobre a Amazônia. Eu sou Maria Eduarda Arcoverde, a perguntadeira.
CAETANO: Eu sou Caetano Farias, o explicador. Hoje vamos conhecer alguns projetos desenvolvidos na floresta, no setor de turismo, bioeconomia, monitoramento dos bichos e do ar e até descobertas arqueológicas!
MADU: UAU!! A Amazônia tem tesouros escondidos e cientistas descobrem as coisas tipo Indiana Jones?
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AKEMI: Tem sim!! Mas os cientistas brasileiros não saem roubando ídolos dos povos originários nem escavando sem pedir licença. As pesquisas estão revelando vestígios dos povos que viveram na Amazônia uns 13 mil anos atrás. São histórias e conhecimentos que podem se perder junto com a derrubada da floresta. Ah, eu sou Akemi Nitahara, a jornalista aqui do poscast.
MADU: Mas como descobre o que tem embaixo da floresta sem tirar as árvores?
CAETANO: Deve ser uma coisa super tecnológica!
AKEMI: Tem muita tecnologia mesmo, Caetano. Mas o conhecimento dos povos indígenas e quilombolas também é fundamental. São eles que indicam onde pode ser interessante os cientistas pesquisarem. Daí entra em cena o Lidar, que vem do inglês light detection and ranging.
EDUARDO: Essa tal dessa nova tecnologia chamada LIDAR, né? É um sensor que vai preso a um drone, ele pode estar num avião, pode estar num helicóptero, e emite milhares de feixes de ondas por segundo. A maioria deles bate na copa das árvores e volta para a aeronave, né, para o sensor. Mas alguns deles penetram através da copa das árvores e permite que a gente veja a topografia do solo em áreas cobertas por floresta. Isso tem provocado uma revolução na arqueologia em vários lugares do mundo, por exemplo, na zona Maia, a gente tem essas coisas, as pirâmides que aparecem aqui, né, para fora da copa, mas tem um monte de estrutura que não é visível e que tá aparecendo agora. A gente quer usar esse tipo de tecnologia para identificar sítios arqueológicos em áreas ameaçadas aqui na região amazônica.
AKEMI: Esse é o arqueólogo Eduardo Neves, professor e diretor do Museu de Arqueologia da USP, a Universidade de São Paulo. Ele trabalha há mais de 30 anos na Amazônia e coordena o projeto Amazônia Revelada: Mapeando Legados Culturais.
EFEITO SONORO🎶
CAETANO: A topografia é a ciência que faz a descrição detalhada de um terreno, incluindo coisas como estradas, construções, rios, áreas florestais e acidentes geográficos. No caso do LAIDER, é feito um mapa com imagens em 3D da área, mostrando as construções que estão escondidas embaixo da densa floresta.
MADU: Caramba!! Tem pirâmides na Amazônia?
AKEMI: Pirâmides e muito mais, Madu. Já foram descobertas cidades ligadas por estradas e muitos canais de irrigação, para as plantações que esses povos faziam. E outras coisas que os cientistas ainda não descobriram o que são. Antes do Lidar, muitas descobertas arqueológicas surgiram em áreas desmatadas, por exemplo.
EDUARDO: No sul do Amazonas, leste de Rondônia, na Bolívia e no Acre, por causa do desmatamento, centenas de estruturas como essas têm sido reveladas. São estruturas geométricas e conectadas por estradas. Essa linha reta é uma estrada arqueológica. Essas áreas hoje estão cobertas por pastos e estão sendo destruídas. Esses geoglifos são estruturas quadradas, retangulares. Isso era coberto de floresta. Tem pasto hoje porque foi desmatado nos últimos 40, 50 anos. Né? A gente não sabe confirmar, devia ser alguma forma de capoeira quando esses sítios foram ocupados.
EFEITO SONORO🎶
CAETANO: Geoglifos são grandes desenhos feitos no chão por seres humanos e normalmente formam figuras geométricas. Os encontrados no Acre e em outros estados da Amazônia são de terra escavadas, com valas de até dez metros de largura e dois metros e meio de profundidade. A capoeira que o Eduardo fala não é a dança e arte marcial criada pelos afro-brasileiros. Nesse caso, capoeira vem da biologia e se refere à mata secundária, que cresce depois da derrubada de uma floresta.
MADU: Isso é muuuuito legal mesmo!! Mas espera aí, quer dizer que os próprios habitantes de antigamente derrubaram a floresta?
AKEMI: Mais ou menos, Madu. Os cientistas mostraram que a própria composição da floresta pode ser fruto da interferência humana. Os povos criaram locais com terras mais férteis, chamadas de terras pretas, e plantavam muitas espécies usadas até hoje na alimentação. Como a mandioca, amendoim, castanha, guaraná, abacaxi, batata doce, cacau, açaí e a pupunha, uma árvore que dá um fruto e de onde se tira o palmito.
EDUARDO: A ocupação indígena da Amazônia hoje a gente sabe que ela tem pelo menos 13 mil anos, ela é tão antiga, com exceção talvez de alguns lugares no Piauí, no Mato Grosso, outros lugares aqui na América do Sul. Que a Amazônia é um centro independente de domesticação e cultivo de plantas, várias plantas importantes cultivadas no mundo inteiro foram primeiro cultivadas aqui. Que a gente percebe que houve um processo de transformação, de criação de paisagens por parte dos povos indígenas, formando a Amazônia, que a gente conhece hoje em dia. Hoje em dia acho que a gente pode falar em urbanismo, né, para alguns lugares da Amazônia. Há arranjos de sítios arqueológicos que a gente pode tratar como evidência de formas de urbanismo no passado.
CAETANO: De acordo com os cientistas, entre OITO e DEZ MILHÕES de pessoas viviam em toda a região amazônica quando Cristóvão Colombo chegou no continente americano, em 1492. Foram encontradas peças de cerâmicas com data de 7 mil anos, as mais antigas das Américas!
MADU: O que mais os cientistas estão descobrindo na Amazônia? Sem derrubar a floresta, é claro.
AKEMI: Tem um grupo que monitora os bichos pelo som que eles fazem. Seja o canto dos pássaros, a vibração da onça-pintada ao caminhar pela mata ou a comunicação entre os peixes-boi na profundeza dos lagos.
EMILIANO: O que a gente tem nesse sistema é uma medição de base sobre a diversidade acústica dos animais na reserva e nos outros pontos da Amazônia. Então, o que esse sistema gera de maneira automática é um sistema de alerta, porque a gente estabelece um padrão acústico daquele local, e qualquer mudança nesse padrão a gente consegue detectar.
AKEMI: Esse é o biólogo carioca Emiliano Ramalho, que mora há mais de duas décadas na Amazônia e atualmente é diretor técnico científico do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, que fica em Tefé, no interior do estado do Amazonas.
CAETANO: O Instituto leva o nome da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e foi criado em 1999. É uma Organização Social ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Faz pesquisa, manejo de recursos naturais e desenvolvimento social na região do Médio Solimões. E mantém a Pousada Uacari, um programa de turismo de base comunitária.
MADU: Mas a gente fala de turismo daqui a pouco. Primeiro, eu quero saber de ciências.
AKEMI: Tudo bem, continuando com os cientistas. O Emiliano explicou que os sons da floresta funcionam como uma orquestra. E se faltar um instrumento, ou no caso deles, um bicho, dá pra perceber que a variedade de sons diminuiu.
EMILIANO: Você escuta aquela orquestra, você sabe que tem uma diversidade de sons na música. Mesmo você sendo leigo e não sabendo o que é um violino o que é um oboé o que é um saxofone você, né, sem saber o que é um violão. Então se você escutar orquestra você entende que tem uma diversidade de sons ali. Se você começa a tirar instrumentos e simplificar a orquestra você consegue, mesmo sem saber os instrumentos, você consegue dizer que está simplificando a orquestra, né? A diversidade de sons vai diminuir. Então, mesmo que a gente não identifique todas as espécies, a gente está escutando a orquestra completa. Quando a gente começar a tirar os instrumentos, você vai detectar isso.
AKEMI: O Emiliano também usa outros equipamentos, como câmeras e colares para entender como os animai se comportam na natureza.
CAETANO: Claro, porque se tiver alguma pessoa olhando, os bichos agem de forma diferente!
EMILIANO: A tecnologia permite a gente observar um nível de comportamento e um número de espécies que é impossível observar sem a tecnologia, né. Quando a gente fala de som, a gente fala de observar os bichos se comunicando dentro d’água, né. Quando a gente fala de colar, a gente fala de ficar observando uma onça com um filhote que a gente não conseguia observar antes. Porque quando você vai andar atrás do bicho, mesmo que você consiga ver o bicho, o bicho está mudando o comportamento porque você está lá. Ela não exclui a necessidade muitas vezes de ter o ser humano indo em campo, mas ela é o nosso sétimo sentido, aí, que ela permite a gente ter uma percepção que seria impossível só com os equipamentos naturais que a gente tem.
MADU: Mas essas observações são nas áreas preservadas, né? Tem pesquisa pra saber os problemas causados pela derrubada da floresta?
AKEMI: Claro! Vamos agora para as alturas, verificar como os sinais do desmatamento e da crise climática são percebidos no ar.
LUCIANA: Eu sou a Luciana Gatti, cientista do Inpe, coordeno o laboratório de gás de efeito estufa no Inpe, e sou especializada em fazer coleta com avião na Amazônia, pros gases de efeito estufa.
CAETANO: Gases de efeito estufa a gente já conhece, lembram? São os que causam o aquecimento global, como o gás carbônico na fumaça dos carros e o metano emitido por lixões e pela agropecuária. A Luciana é química e trabalha no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
AKEMI: Ela pesquisa mudanças climáticas desde 2003, com foco no papel da Amazônia na emissão e absorção de carbono. E o que ela já descobriu é assustador.
LUCIANA: O que nós aprendemos aqui, é uma sequência de mais de mil coletas usando avião na Amazônia, ao longo desse período. O avião coleta em várias alturas e a gente depois pode calcular as emissões de carbono ou metano ou N2O ou CO. Acima de zero, nós estamos falando de emissão, abaixo de zero, nós estamos falando de absorção, remoção de carbono da atmosfera. E vocês podem ver que nessas quatro regiões, quando a gente vai lá para o resultado, fala que a Amazônia virou uma fonte de carbono.
MADU: Como assim a Amazônia virou fonte de carbono??!!? As árvores não absorvem o carbono do ar?
AKEMI: É isso mesmo, Madu. As análises da Luciana mostram que, atualmente, a floresta emite mais gases do efeito estufa do que absorve. Mas isso varia bastante entre as quatro áreas pesquisadas.
LUCIANA: Nós temos quatro grandes áreas, vamos chamar Nordeste, Sudeste, Noroeste, Sudoeste. Se vocês olham esses números, tem uma discrepância gigantesca entre uma região e outra da Amazônia. Por quê? Bom, a primeira coisa que começou a dar luz, a gente calculou quanto cada área tava desmatada. Essa que mais emite já foi 37% desmatada. Essa daqui foi desmatada 28% e a segunda que mais emite. Essa daqui que tá quase que neutra, quase que a floresta consegue compensar tudo que as emissões humanas jogam na atmosfera, mas o desmatamento é bem menor, veja. Ele é menos da metade do que o desmatamento lá na região nordeste da Amazônia.
CAETANO: A Luciana explicou que a floresta está perdendo a capacidade de regular o clima. A situação já está muito perto do tal ponto de não retorno.
LUCIANA: Vamos olhar só durante a estação seca, que é o pior de tudo. Já foi medido assim na altura da copa das árvores, nessa região, uma temperatura de 50 graus. Como é que uma árvore de uma floresta tropical úmida vai sobreviver a 50 graus? Ela no mínimo para de fazer fotossíntese, hiberna, esperando chover, a temperatura amainar, e se isso se prolonga muito, ela morre. Na verdade, esse aumento nem é mais linear. Que que quer dizer isso? Que o aumento da temperatura tá andando cada vez mais rápido. Ele está acelerando. Deveria ser decretado estado de emergência e proibir qualquer desmatamento, fazermos um esforço gigantesco de recuperação de áreas florestais para não perder o resto da Amazônia.
MADU: E como a emergência climática atrapalha o turismo na Amazônia?
RODRIGO: Quando fica muito seco, que nem esse ano foi uma das quartas secas mais históricas durante 120 anos no Amazonas. Então, prejudica um pouco o turismo, porque muitas pessoas deixam de vir para Manaus por causa da seca. Então, o turismo, ele diminui. A focagem de jacaré, que a gente tem muito durante a noite, param porque na seca fica difícil de jacaré.
CAETANO: Esse é o Rodrigo Amorim, piloto de lancha e guia que leva turistas para ver o encontro dos rios Negro e Solimões. O Rafael Cardoso explicou isso no podcast Trilhas Amazônicas.
RAFAEL: O turismo na Amazônia gira em torno dos rios. A perda de volume no principal meio de transporte impacta diretamente as atividades. Os extremos climáticos de 2024 mudaram até o passeio mais icônico nos arredores de Manaus: o encontro das águas. Visualizar a junção da água barrenta do Rio Solimões com a água escura do Rio Negro, para formar o Rio Amazonas, ficou prejudicada.
MADU: E como resolver isso? A crise climática é um problema global!
AKEMI: Com certeza, Madu. A professora Isabel Grimm, doutora em meio ambiente e desenvolvimento pela Universidade Federal do Paraná, explica que o turismo é um dos principais responsáveis pelas emissões.
ISABEL: A atividade turística, ela se desenvolve principalmente em função do tempo e do clima, que são coisas diferentes. E o turismo, além de ser impactado pelas mudanças climáticas, pelos eventos extremos das mudanças climáticas, na forma de calor intenso, inundações, secas extremas, furacões, enfim, todo evento que tem ocorrido cada vez mais e com maior frequência, então tem impactado a atividade turística, mas, ao mesmo tempo, a gente tem que sempre lembrar que o turismo também é um grande tributário das emissões de gases de efeito estufa. Então, tem sempre os dois lados que devem ser observados.
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CAETANO: Tributário vem de tributo, que quer dizer imposto. Aquele valor que se paga para o Estado manter todas as coisas funcionando. Nesse caso, tributário é aquele que contribui muito para a crise climática. Claro, né, porque pra fazer turismo, as pessoas viajam, seja de avião, de ônibus ou de carro. Precisa de estrutura com muita energia elétrica e muitos produtos e serviços pra atender os turistas.
AKEMI: Mas existem alternativas pra esse chamado “turismo de massa”, que quer cada vez mais pessoas viajando e consumindo. É o turismo de base comunitária, que se preocupa com a forma de vida da comunidade e com a conservação do ambiente.
MADU: Parece bem interessante… Como funciona?
AKEMI: Vamos voltar para Tefé, no interior do Amazonas, pra conhecer um exemplo com o Pedro Nassar. Ele é coordenador do programa de turismo de base comunitária do Instituto Mamirauá, que mantém a Pousada Uacari.
PEDRO: O turismo de base comunitária não visa a exploração do turismo normal, que é muita quantidade de gente, fazer de qualquer jeito, as pessoas chegarem no lugar e irem embora, como se nada tivesse acontecido, né. Ele sempre tem um monte de experiência por trás, isso do ponto de vista do turista, né? Mas é importante que o TBC tenha uma participação efetiva local, seja onde for a comunidade, a gente fala muito em Amazônia, comunidades ribeirinhas, terras indígenas e tal, mas pode ter um turismo de base comunitária na cidade, com uma outra realidade, né? O importante é que as pessoas participem nos processos ali, não sejam meramente trabalhadores, que vão lá, cumpram sua função e vão embora para casa. Porque o que a gente também fala muito é dos benefícios que são advindos do turismo tem que ir para a comunidade, né.
CAETANO: Esse tipo de turismo também é chamado de sustentável ou de baixo carbono.
AKEMI: Agora vamos para o Quilombo Mumbuca, no Jalapão, em Tocantins, com a Ilana Ribeiro Cardoso. Ela ajuda a comunidade a organizar restaurantes, pousadas e roteiros para que turistas conheçam de forma mais autêntica a comunidade e a história do quilombo.
ILANA: Quando é sustentável, é cuidado. E quem cuida é a comunidade. Então o turismo, ele tem que vir de baixo, não de cima, sabe? Então tem que vir da comunidade que está lá. Então a base tem que ser a comunidade, porque nós sabemos como cuidar. Nós sabemos a quantidade de pessoas que podem entrar no fervedor, a quantidade de pessoas que podem ir no campo de capim, a gente sabe a quantidade de pessoas que podem ir em uma vereda, numa nascente. Então, assim, tem que ter esse cuidado. A gente não está pensando só na questão do lucro, né? A gente está pensando que aquele momento pode ter aquele lucro, mas e depois? Se a gente não cuidar, se exagerar com a quantidade que foi pesquisado, estudado. E o turismo sustentável, ele dá essa possibilidade, porque o guia é local, ele está deixando dinheiro na comunidade.
MADU: Que bacana!!! Que outras formas as comunidades podem conseguir se manter sem precisar mudar seu jeito de viver e sem derrubar a floresta?
AKEMI: Tem as experiências da sociobioeconomia também.
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CAETANO: Bioeconomia é um modelo de produção industrial que usa recursos da floresta. Ou seja, produtos como cupuaçu, açaí, castanha do Pará e urucum são colhidos na mata para serem processados nas cidades grandes, como Manaus e Belém, para virarem sucos, temperos, congelados e farinhas, por exemplo.
AKEMI: O “sócio” entra na forma como as comunidades tradicionais são incluídas no processo. Quem explica pra gente é a Valcleia dos Santos Lima, da Fundação Amazônia Sustentável.
VALCLÉIA: A gente fala muito da sociobioeconomia, né? Porque ela valoriza não só, ali, o ambiente, tudo aquilo que tem à sua volta, mas também envolve essa questão da gente criar um ambiente sustentável, com uma tecnologia que possa ser adaptada ou melhorada através de processos e serviços, né. Como que a gente leva as ações para dentro das comunidades, fazer com que as ações voltadas para a geração de renda dentro dos territórios, eles possam gerar o impacto que são necessários para melhorar as condições econômicas de quem vive ali nela, né.
MADU: Nossa, é muita informação. Por enquanto, vamos ficando por aqui. Acho que vou ter que ouvir de novo pra entender tudo direitinho.
CAETANO: O bom do podcast é que fica tudo salvo e você pode voltar quantas vezes quiser! Se ainda não ouviu, aproveita e procura o primeiro episódio desta série.
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CRÉDITOS
MADU: Aqui no Crianças Sabidas, você ouviu o segundo episódio do Trilhinhas Amazônicas, uma parceria da Radioagência Nacional com a Agência Brasil. São dois serviços públicos de mídia da EBC, a Empresa Brasil de Comunicação. Eu sou a Maria Eduarda Arcoverde, a perguntadeira.
CAETANO: Eu sou Caetano Farias, o explicador. O roteiro de Akemi Nitahara foi baseado na reportagem de Rafael Cardoso.
MADU: A apresentação e montagem também são de Akemi Nitahara.
CAETANO: O áudio do professor Eduardo Goes Neves pegamos no Youtube, da apresentação que ele fez sobre o projeto Amazônia Revelada na reunião de 2024 da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Você encontra mais detalhes sobre o projeto no site amazoniarevelada.com.br.
MADU: E o áudio da pesquisadora Luciana Gatti foi da participação dela em uma reunião da Comissão Especial de Prevenção e Auxílio a Desastres Naturais da Câmara dos Deputados, em março de 2024.
AKEMI: A edição e coordenação de processos são de Beatriz Arcoverde, que também faz a implementação web junto com Lincoln Araújo.
Caio Freire Cardoso Oliveira grava o título dos nossos episódios.
Trabalhos técnicos de Jaime Batista e Tony Godoy.
A arte fica por conta de Caroline Ramos.
Interpretação em Libras da equipe de tradução da EBC.
As músicas tema originais do Crianças Sabidas e do Trilhas Amazônicas foram composta por Ricardo Vilas. Também usamos a música Japurá River, de Uakti e Philip Glass.
A música tema da série de filmes Indiana Jones é do maestro John Williams. Nós pegamos uma versão apresentada pela Orquestra Sinfônica da Cesgranrio no programa Partituras, da TV Brasil, gravada em 2019.
CAETANO: No último episódio, vamos falar de arte, educação e jovens lideranças. Até a próxima semana!
MADU: Tchauzinho!
SOBE SOM 🎶
Fonte: Agência Brasil