Com 186 anos, produtora de ouro chegou à Nova Lima em 1834 e, junto com outras atividades de mineração já existentes na região desde o século XVIII, contribuiu para os 300 anos de história mineraria que determinou o nome Minas Gerais
No próximo dia 2 de dezembro, o Estado de Minas Gerais completa seus 300 anos. Uma história de três séculos que não pode ser contada sem a participação da indústria de mineração e das empresas que ajudaram a transformar o Estado em um dos três mais relevantes para a economia brasileira.
Com 186 anos, a AngloGold Ashanti não é apenas a indústria mais longeva de Minas Gerais, mas também de todo o país. Uma história que começou no século 19, em 1834, quando a empresa, ainda como Saint John del Rey Mining Company, deu início à mineração de ouro em Nova Lima (MG).
“É uma honra para a AngloGold Ashanti fazer parte da história dos mineiros. Ultrapassar os 186 anos de atuação no Estado é motivo de orgulho e demonstra a nossa capacidade de reinvenção para superar os diferentes desafios ao longo de todo esse tempo, sempre tendo a segurança como primeiro valor. Além disso, alcançamos essa marca histórica renovando nosso compromisso com o futuro, com a inovação e com a sustentabilidade”, destaca Camilo Farace, vice-presidente da AngloGold Ashanti Brasil.
Ao longo de todos estes anos, a AngloGold Ashanti não apenas fez parte da história mineira, como esteve à frente de uma série de inovações na indústria mineral, acompanhando o desenvolvimento tecnológico. “A produtora de ouro passou por todas as etapas da evolução: primeiro a revolução industrial, com o uso de carvão; depois a eletricidade, com George Chalmers, nosso fundador e visionário, criando o sistema hidrelétrico Rio de Peixe, em operação até os dias de hoje; depois a eletrônica, por volta dos anos 1970; e agora, na indústria 4.0, com a revolução digital. Desde 2016, por exemplo, temos carregadeira semi-autônoma operando em subsolo sozinha, sendo controlada pelo operador à distância da superfície”, completa Farace.
Em Minas, as operações da empresa estão concentradas no Quadrilátero Ferrífero, em duas unidades de negócios. A primeira (Operações Cuiabá) é composta pela Mina Cuiabá, em Sabará, pela Mina Lamego, na divisa entre Sabará e Caeté, e pela Planta do Queiroz, em Nova Lima. A segunda fica em Santa Bárbara (Operações Córrego do Sítio). A terceira unidade produtiva está em Crixás, em Goiás (Serra Grande).
Hoje a AngloGold Ashanti se consolidou como uma das maiores produtoras de ouro do mundo, com 13 operações em dez países, que geram mais de 34 mil empregos. No Brasil, a empresa tem cerca de 7 mil profissionais entre próprios e contratados. As operações respondem por 15% da produção global de ouro do grupo e estão entre as mais avançadas do mundo no campo da tecnologia de mineração, pela excelência dos equipamentos e processos utilizados e pelo desenvolvimento de soluções de engenharia para a atividade no subsolo. Somente em 2019, foram produzidas 485 mil onças, aproximadamente 15 toneladas de ouro.
Há vagas nas operações em Minas Gerais e no Brasil
Na contramão do que se tem visto no mercado, a AngloGold Ashanti, contrata profissionais mesmo neste momento de pandemia. Em outubro, foram abertas 44 vagas para atuação de profissionais na diretoria de Projetos.
A geração de empregos é uma importante forma de renda para as comunidades, sobretudo após os impactos econômicos da pandemia. A produtora busca profissionais de nível superior – principalmente engenheiros com conhecimento em várias disciplinas, tais como engenharia mecânica, civil, elétrica, instrumentação/automação, comissionamento, prontidão operacional, planejamento físico financeiro, administração e gestão de contratos.
Muito além da mineração
Além da produção de ouro, a AngloGold Ashanti atua em outros setores que contribuem para a sustentabilidade de seu negócio, como geração de energia, ácido sulfúrico e gestão imobiliária. A empresa construiu, em 1904, o Sistema Hidrelétrico Rio do Peixe, composto pelas Lagoas Grande (dos Ingleses), Miguelão e Codornas, além de sete pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), com o objetivo de fornecer energia limpa e renovável para suas operações. Outra fonte de energia é a Usina Hidrelétrica de Igarapava, de cujo consórcio a empresa faz parte.
Principais marcos da história da AngloGold Ashanti
1834: A inglesa Saint John del Rey Mining Company adquire a Mina Morro Velho e transfere suas atividades de São João del Rey (MG) para Congonhas das Minas de Ouro, atual Nova Lima (MG).
1881: O casal imperial, Dom Pedro II e Imperatriz Tereza Cristina, visita Congonhas das Minas de Ouro (atual Nova Lima). Lá, são recebidos por Pearson Morrison, diretor-superintendente da Saint John del Rey Mining Company, e hospedam-se na Casa Grande, onde atualmente funciona o Centro de Memória AngloGold Ashanti, e descem 457 metros de elevador para conhecer o interior da mina.
1892: Abertura da Mina Grande, que chegou a ser a mais profunda do mundo.
1895: Início do funcionamento da planta metalúrgica em Villa Nova de Lima (atual Nova Lima).
1920: Instalação da cooling-plant da Mina Morro Velho, a primeira usina de refrigeração de mina subterrânea do mundo.
1960: Transferência do controle acionário inglês para um grupo brasileiro. A empresa passa a se chamar Mineração Morro Velho S.A.
1986: Implementação do Projeto Cuiabá (Sabará, MG), com a reabertura da Mina Cuiabá, aprofundamento da Mina Raposos, inauguração da planta metalúrgica e fábrica de ácido sulfúrico.
1987: Implementação da Mina Córrego do Sítio, em Santa Bárbara.
1989: Início da operação da Mineração Serra Grande em Crixás (GO), uma parceria da Mineração Morro Velho com uma mineradora canadense.
1999: A AngloGold é criada mundialmente, englobando os ativos de ouro da Mineração Morro Velho no Brasil.
2000: Criação do Centro de Educação Ambiental (CEA) e da primeira Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN).
2004: AngloGold e a Ashanti Goldfields se unem, para dar origem à AngloGold Ashanti.
2014: A empresa é a primeira mineradora do país a adotar, no subsolo, a operação de carregadeira com controle remoto.
2016: Serra Grande chega à marca de 4 milhões de onças produzidas desde o início das suas operações.
2017: 4 milhões de toneladas produzidas de ácido sulfúrico, marca histórica da pirometalurgia, alcançadas em janeiro de 2017.
2019: A Mina Cuiabá alcança a marca de 6 milhões de onças de ouro produzidas desde o início de suas operações.
2020: Empresa doa R$ 1,6 mi para combate à Covid-19. O investimento foi direcionado às necessidades dos hospitais e instituições de saúde dos municípios onde a produtora de ouro atua: Hospital Nossa Senhora de Lourdes (Nova Lima), Santa Casa de Sabará, Santa Casa Nossa Senhora das Mercês (Santa Bárbara), Hospital Waldemar das Dores (Barão de Cocais), Santa Casa de Caeté, Unidade de Saúde Mista Dr. Francisco dos Santos Cabral (Raposos) e o Hospital Municipal de Crixás. Os valores envolvem a compra de respiradores, ampliação de leitos, equipamentos médicos, entre outras contribuições.
Sobre a AngloGold Ashanti
Uma das maiores produtoras de ouro do mundo no Brasil, a indústria mais longeva do país, possui minas e plantas metalúrgicas e de beneficiamento distribuídas nos Estados de Minas Gerais e Goiás. Com cerca de 5 mil empregados diretos, as operações brasileiras respondem por 15% da produção global de ouro do grupo e estão entre as mais avançadas do mundo no campo da tecnologia de mineração, pela excelência dos equipamentos e processos utilizados e pelo desenvolvimento de soluções de engenharia para a atividade de mineração no subsolo. A AngloGold Ashanti tem sede em Johannesburgo, na África do Sul, e suas ações são negociadas nas bolsas de Johannesburgo, Nova York, Austrália e Gana. Os negócios da companhia englobam 14 operações e atuação em dez países, gerando mais de 34 mil empregos.